
A automedicação também foi um dos temas do pronunciamento do secretário de Saúde Nésio Fernandes nesta segunda-feira (08). De acordo com ele, as pessoas estão menosprezando os sintomas da doença, e que no início da pandemia a população tinha medo e respeito ao tamanho da proporção que a pandemia poderia assumir no Espírito Santo.
Para Nésio, isso agravou a prática da automedicação, e explicou que essa automedicação não é responsável, aonde muitos cidadãos acabam reconhecendo alguns sintomas, vão na farmácia e compram medicamentos sem evidências científicas. Além disso, acabam fazendo testes nessas farmácias, não sendo devidamente notificados e avaliados por um médico.

Ele ainda ressaltou que neste momento, não é apropriado o uso da automedicação, e que o uso desses medicamentos sem evidências científicas, sejam eles anti maláricos, anti parasitários, vitaminas, são tratamentos que levam a população a terem uma falsa sensação de segurança de tratamento e de cura.
“Acaba que a população que evolui a uma situação crítica procure o hospital já com um dano pulmonar estabelecido, em franca insuficiência respiratória, reduzindo a expectativa positiva do tratamento hospitalar que ela poderia receber. A procura tardia que tem acontecido nos hospitais, leva a uma piora do prognóstico do paciente”, disse o secretário.